Estil
Estil é a maior das ilhas na região do mundo conhecido, situada no cruzamento da Linha de Turzel com a Ocidental, além de algumas outras menores. Tem grande variação climática em seu território, bom fornecimento de água e terras férteis. A rápida recuperação após o Segundo Cataclismo trouxe riqueza, e transformou a nação em um grande centro. Aos poucos seus habitantes acostumaram-se a encarar os outros povos como pobres ou pouco desenvolvidos, instalando uma atitude arrogante e xenófoba em sua população. Suas cidades contém separação clara entre os bairros de cidadãos nativos da ilha e os dos estrangeiros vindos de outros países.
A sociedade em Estil é hierárquica, rígida e militarizada. O atual Imperador é Peder VI, descendente da família real que ocupa o trono desde muito antes da Tragédia. Diretamente subordinado a ele existe um conselho de doze generais que controlam com mão-de-ferro áreas como comércio, educação, relações diplomáticas e, principalmente, militares. As cidades são rigidamente patrulhadas pela guarda, e há uma separação bastante contundente entre os bairros de cidadãos e de imigrantes. Estes costumam ser mais pobres, receber menos atenção dos governantes, enquanto aqueles são modelos de arquitetura e qualidade de vida.
A cultura é utilitária. Crianças vivem com suas famílias até os sete anos de idade, quando são admitidas em internatos para a educação fundamental, retornando para casa por uma semana a cada ano. Durante os doze anos de formação, condicionamento físico e treinamento militar fazem parte do currículo – no último ano, o serviço é feito em campo. Ao concluírem o ensino básico aos dezoito anos, os jovens podem escolher sua profissão.
Seus habitantes são em geral de alta estatura e têm a pele clara, embora exista variância no padrão. O caráter militarista da sociedade faz com que as roupas, comidas, brinquedos e outros produtos tenham um desenho simples – uma vez que espera-se que boa parte da população junte-se ao exército, é natural que muitos dos brinquedos sejam imitações de armas, e que os passatempos quase sempre incluam jogos competitivos entre equipes e suas respectivas torcidas.
O Templo de Honnar e a Academia têm representações nas principais cidades da ilha, mas não gozam de toda a liberdade que têm em outros locais. Membros estrangeiros, por exemplo, não podem assumir o comando local dessas instituições, e os cargos mais importantes são subordinados ao governo. Praticantes de Magia precisam ser licenciados e recebem treinamento militar ao mesmo tempo.
Estil
A capital da ilha é uma cidade bastante moderna e desenvolvida. O centro da cidade possui avenidas amplas e praças arborizadas. Há também uma grande quantidade de prédios públicos, que abrigam autarquias que gerenciam todos os aspectos da vida da população, desde seu registro escolar até sua participação militar e no mercado de trabalho.
Ainda que a cidade seja moderna, sua população vive com pouca liberdade. Arbitrariamente, o Imperador decreta toques-de-recolher e outras medidas autoritárias. A população local está acostumada com isso, mas os imigrantes, relegados aos bairros mais pobres, muitas vezes desafiam as medidas, aproveitando as ruas vazias para realizar atos criminosos. Isso deve ser feito com cuidado, no entanto, porque as punições aos marginais são implacáveis.
Devert
Devert é a contraparte de Rallot em Estil, a cidade que faz divisa com os Escombros. Se o caminho é bem guardado pelo lado lugriano, a vigilância é consideravelmente maior por aqui, já que a rota pode ser usada por invasores e piratas para alcançar a ilha incognitamente. Os guardas são leais ao seu posto, mas isso não impede que sejam subornados – isso, no entanto, pode exigir um preço bem mais caro que em outros lugares de Uviananth.
Banach
Cidade dos anões que fica aos pés da cordilheira de mesmo nome. e com população predominantemente de anões-cinzentos. Uma vez que são os principais responsáveis pela mineração dos corações-de-pedra, o Império dá certa liberdade à sua população, embora mantenha destacamentos na cidade.
Da cidade, diversas rotas partem em direção às montanhas, onde os anões têm suas minas, e nas quais a entrada é rigidamente regulada. Ainda que não fique muito satisfeito em ceder o controle em suas próprias terras, o Império admite a soberania dos anões, uma vez que é útil manter concorrentes longe dos veios de coração-de-pedra da montanha.