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Cena 5: O Covil dos Goblins

Nesta cena, os personagens encontram e investigam o esconderijo das criaturas, e uma batalha se inicia. Ao seu final, se forem bem sucedidos, conseguem recuperar a relíquia e retornar para a cidade de Eirith.

Para o Mestre Iniciante

As ruínas são de um pequeno posto de vigia que foi abandonado há muito tempo atrás. Havia uma torre, mas ela caiu devido à ação do tempo, e a escada que levava até ela agora leva até o ar livre. As janelas que dão vista para o interior das ruínas permitem ver que existe uma pequena escada que leva até um porão. Do lado de fora, os heróis não conseguem ver os goblins, mas existem vários aposentos, e eles podem estar escondidos. Eles se encontram, na verdade, no porão das ruínas, onde há menos luz e eles se sentem mais confortáveis. Veja o mapa em seguida e a descrição dos aposentos.

Ao entrarem no posto, os personagens ouvem claramente a algazarra feita pelos goblins no andar de baixo. Eles podem explorar o andar de cima, encontrando os objetos descritos. Se fizerem algum barulho perceptível (ou seja, se falharem em algum teste envolvendo furtividade em um momento crucial, ou se derrubarem alguns objetos, ou mesmo se desejarem atrair a atenção das criaturas), um dos goblins colocará a cabeça pela escada do porão, mas não subirá para investigar mais a fundo. Os personagens serão vistos apenas se estiverem no salão prinicipal. Se forem vistos, um alarme será soado, e o bando de vilões não poderá ser pego de surpresa, subindo pela escada para enfrentá-los.

No mapa da parte térrea da torre abandonada, os personagens encontrarão o seguinte:

  1. Aposentos para descanso. Em princípio, esses aposentos eram utilizados pelos nobres viajantes que faziam paradas naquele local. O aposento tem uma janela, e por isso é iluminado e arejado. Há restos apodrecidos de camas de madeira, e tecidos finos que provavelmente eram utilizados para forrar os colchões para os nobres. Há alguns ratos perambulando pelo local.
  2. Escadas. Um lance de escadas subia para o alto da torre, que já está destruído há tempos. Um outro lance leva para o subsolo da torre. Os heróis podem ver um brilho amarelado, provavelmente das velas utilizadas pelos goblins, bem como sua algazarra, comemorando o ataque e se banqueteando, provavelmente com alguma comida nojenta.
  3. O hall de entrada da torre. Ali os oficiais de guarda recebiam os viajantes, conferiam as cargas e sua documentação, e recepcionavam visitantes. Há restos de uma mesa e um cofre semiaberto. O que quer que houvesse no cofre, já foi levado há tempos.
  4. Armoraria. As armas, armaduras e outros equipamentos utilizadas pelos vigias eram armazenados ali. Os heróis podem encontrar alguns objetos interessantes, mas armas e armaduras estão além das possibilidades de uso. Sinta-se livre para incluir outros objetos aqui.
  5. Depósito. Esse aposento era utilizado para guardar mantimentos usados pela guarnição. De lá emana um cheiro de comida podre, e há muitos ratos.

Os goblins estão no refeitório, que fica no porão, estão comendo e estão despreparados. Será quase impossível descer pelas escadas sem serem notados – assim que começarem a descer, os goblins os notarão e se colocarão em prontidão. Os personagens podem, no entanto, correr pela escada e atacar imediatamente, e nesse caso, pegá-los de surpresa.

Há um goblin para cada personagem, e mais um capitão, então não é uma batalha difícil. Após exterminá-los, os heróis podem vasculhar o local com calma sem medo de serem atacados. Eles encontram a relíquia sagrada na cozinha, junto com parte dos alimentos e utensílios roubados e algumas moedas de ouro. Eles podem recolher os objetos e retornar à vila.

O mapa do subsolo da torre indica a distribuição dos aposentos. Os ratos não representam nenhum perigo para os heróis, e provavelmente fugirão ao vê-los. Mas, se os personagens forem descuidados, podem levar os ratos a fazer algum barulho que chame a atenção dos goblins:

  1. Aposentos para descanso. Durante os momentos de descanso, os guardas que faziam a vigia pela torre repousavam nesse local. Há restos de mesas que eram usadas para tarefas administrativas. Os goblins colocaram seus colchões ali.
  2. Escadas para o andar superior. Não há andares abaixo deste.
  3. Refeitório. Há marcas de fogo em um canto da parede, onde provavelmente ficava o forno em que as refeições eram preparadas. Mesas, bancos e cadeiras destruídas se encontram espalhadas pelo aposento, minimamente organizadas para que os goblins façam suas refeições.
  4. Pequeno corredor de saída. Essa saída era usada por motivos estratégicos, e também para buscar água no rio que corre no precipício abaixo. É pouco provável que algum dos inimigos tenha a oportunidade de se esgueirar por ali para fugir, mas você pode considerar a opção. Se quiser dar um pouco mais de emoção à aventura, faça com que ele escape levando algum dos itens roubados.
  5. Uma trilha sinuosa e perigosa leva até a margem do rio. Se algum inimigo escapar por ali, ele não terá dificuldade em usá-la, pois os goblins são ágeis e estão acostumados em trafegá-la. Para os aventureiros, será necessário um teste que leve em conta a sua agilidade.

Criaturas

Goblins

Capitão Goblin


Mapa do Covil -- Térreo

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Mapa do Covil -- Subsolo

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modulo/kits/fantasia_medieval/cena_05.txt · Última modificação: 2024/05/09 19:07 por admin