Nas fronteiras do mundo conhecido, o cenário é brutal e violento. As condições de vida são inclementes, as criaturas são grandes e perigosas, e não há ninguém por perto para te ajudar. Em um mundo como esse, você não tem escolha: você também precisa se tornar grande, bruto e violento. Bárbaros vivem sob essas condições, e suas habilidades refletem isso.
Bárbaros surgiram nos primeiros sistemas de RPG (como o Dungeons and Dragons) para representar uma variação de guerreiros que sobrepujam suas dificuldades usando a força bruta. A inspiração mais óbvia é o personagem Conan, criado por Robert E. Howard, evocando o guerreiro com músculos hipertrofiados que tem uma solução violenta para todos os problemas. Basicamente, todo sistema de Fantasia Medieval inclui, de uma forma ou outra, um arquétipo desse tipo.
Em sua forma mais clássica, Bárbaros nasceram e foram criados em vilarejos afastados da civilização, em regiões duras e pobres, como desertos quentes ou frias geleiras, onde a comida é escassa e os perigos são grandes. Essas condições se refletem em suas habilidades de sobreviver a qualquer custo. Por outro lado, isso também faz com que sejam desconfiados de qualquer coisa relativa à civilização, não se dando muito bem em grandes cidades ou centros movimentados.
Uma peculiaridade que pode ser importante em sua campanha: normalmente, Bárbaros desconfiam profundamente de Magos, e em grande parte, até mesmo de Clérigos. Isso não significa que é impossível para um personagem conviver com usuários de Magia, apenas que essa convivência pode ser um pouco atribulada.
Um estereótipo quase sempre seguido em jogos de RPG: Bárbaros são capazes de entrar em Fúria Incontrolável: um estado alterado da mente em que o personagem ataca cegamente seus inimigos, sem se importar ou sofrer com ataques e ferimentos externos. Seu personagem não ganha automaticamente essa Habilidade Especial, mas você pode obtê-la se quiser um Bárbaro tradicional.
As outras características de um Bárbaro estão listadas a seguir.