Mesmo sendo um jogo aberto, um RPG precisa de regras. Um personagem decide atirar em um vilão, o que acontece? Ele acerta? O vilão morre ou sobrevive e revida? Nesse caso, o personagem consegue escapar? É difícil tentar determinar isso de maneira arbitrária – isso pode gerar discussões. Assim como nos outros tipos de jogo, as regras existem para manter o equilíbrio do jogo – para que os desafios não sejam invencíveis nem insignificantes.
No RPG, no entanto, as regras não são rígidas e valem mais como um conjunto de linhas-guia – afinal, as possibilidades são infinitas e é impossível levá-las todas em consideração. Existem vários tipos de sistemas de regras. Alguns são leves: definem pouca coisa e deixam para o bom-senso do mestre e dos jogadores decidir os casos omissos; outros são rígidos, que tentam definir as possibilidades mais comuns e tem uma série de recomendações de como encaixar outros casos sobre elas. Alguns sistemas são criados para representar um cenário de jogo específico; outros são genéricos, e podem ser adaptados a qualquer cenário. Alguns são voltados para a representação dos personagens, outros para a resolução dos conflitos.
O Scop é um sistema genérico e adaptável, que tenta encontrar o meio-termo em cada uma dessas abordagens, mas sendo flexível o suficiente para pender para qualquer lado. Suas regras simples foram pensadas para permitir que mesmo os casos mais estranhos possam ser resolvidos sem que o jogo deixe de ser divertido.
Para conseguir isso, o Scop é baseado em algumas ideias simples:
As regras não são rígidas. Se alguma coisa não parece certa, mude. E, como não dá pra simular com exatidão a realidade, coisas esquisitas vão acontecer! Conviva com as esquisitices, coloque-as em seu jogo e não se preocupe tanto com elas.
Quer entender um pouco mais? Veja as Ideias do Scop para ver os princípios do design.
Pronto para jogar? Então siga para as Regras do Jogo!
No entanto, se você está tentando decidir que sistema usar no seu cenário, veja aqui por que o Scop é uma boa escolha!