Scop RPG

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====== Relações entre as Grandes Ilhas ======
Em Uviananth, os recursos são escassos, e a sede de poder é grande. Foi o que causou todas as tribulações dos passado e, apesar de todas as consequências, causa as de hoje.

O principal fator de desequilíbrio na atualidade é o poder significativo que o Império de Estil obteve de forma quase sem oposição não muitas décadas após a Grande Tragédia. A totalidade da ilha foi conquistada, e o governo estendeu seus braços para as rotas comerciais, dominando as principais delas e sobretaxando o transporte de mercadorias.

O domínio apenas não foi maior porque a ilha de Lugria também se recuperou rapidamente -- ao menos em tempo de deter o avanço do Império. Isso gerou uma relação tensa entre as duas nações, resultando em uma série de tratados que ambas mantêm segundo seus interesses, dobrando os termos dos acordos quando lhes convém.

Ambas entraram em uma corrida tecnológica e diplomática, usando seus avanços no conhecimento da Magia para se desenvolverem e acordos para frear o desenvolvimento do outro. Recentemente, Lugria ganhou um aliado imprescindível na pessoa da Rainha Amara de Veston, que desposou Edar, o príncipe regente de Lugria. A consequente aliança proveu unidade para as duas ilhas e força mútua para combater as exigências do Império.

Por entre essas tramas, o Templo de Honnar e a Academia procuram sempre buscar a paz entre as nações -- talvez o único tópico em que ambas concordam, embora cada uma com seus interesses. Para o Templo, não é bom que seus clérigos não possam circular livremente entre as ilhas realizando a conversão e mantendo os fiéis; para a Academia, as guerras impedem o trânsito das informações.

As relações entre as nações e as instituições se faz em um jogo aberto de diplomacia, e secreto de espionagem. Enquanto os nobres, diplomatas e enviados tentam convencer seus interlocutores, por baixo dos panos espiões tentam descobrir segredos dos nobres para chantageá-los ou da Magia que possa ser útil. É um jogo sujo mas, assim como vários desejam apenas obter vantagens pessoais e poder, outros estão realmente interessados no progresso da paz.